Hoje que o pranto
se quebrante à madrugada.
Que vele ardor
em carne morena, defumada.
Que chova suor
em tez sedenta e perfumada.
Que sendo o último
seja o primeiro na encruzilhada.
Hoje somente cânticos
em quartos vãos, serenatas.
Metros quânticos,
arvoredo, passarinhada.
Óculos escuros
brotoejas na cara.
Conversa comprida,
morta, rompida, encerrada.
Mais... nada!
se quebrante à madrugada.
Que vele ardor
em carne morena, defumada.
Que chova suor
em tez sedenta e perfumada.
Que sendo o último
seja o primeiro na encruzilhada.
Hoje somente cânticos
em quartos vãos, serenatas.
Metros quânticos,
arvoredo, passarinhada.
Óculos escuros
brotoejas na cara.
Conversa comprida,
morta, rompida, encerrada.
Mais... nada!
Arte: Van Gogh