convido-os à leitura do quadro “postagem simplesmente poesia (12)”, intitulado “pelo sim, pelo não: poesia-balão!...”, no blog "Maria Clara: simplesmente poesia".
No artigo, apresento três textos que se destacam pelo feitio lúdico, donde se destacam os poetas Múcio L. Góes, do blog “traversuras” e Líria Porto, do “tanto mar”.
Além dos poemas lúdicos, o post traz uma breve apresentação da artista Amanda Cass, criadora da série “coração-balão” - artes então presentes aqui no HF diante do espelho.
Ademais, o artigo vem acompanhado de “estraga prazer”, isto é, de notas explicativas sobre a presença da “aliteração” nos poemas in destaque.
Quando menina adorava bicicleta. Levava bons tombos - eram certos! - mas não desistia de dominar a máquina. Soltava as mãos do guidon: irra! pedalava estrada infinita!... Até que um dia caminhão me retirou da trilha. Arranhando-me pernas, joelhos, pés... sonhos. Deixou-me arisca: cicatriz no ombro, ferida na alma...
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*Texto escrito a partir de lembranças de fatos reais da meninice, memória reativada após leitura de Nina Rizzi.
**A escrita foi composta na caixa de comentários do blog da poetisa e sofreu pequenas alterações.
É comum a aparição de imagens oníricas nos poemas de Úrsula Avner. Além da imagem da “borboleta”, a imagem do “mar”, de sua “vastidão” e/ou “amplidão”, é uma metáfora pertinente a muitos de seus escritos. Tal qualidade pode ser vislumbrada em o texto Inundação, onde a poetisa externaliza a amplitude das sensações experienciadas; lançando-se ] mar aberto [ à composição poética:
Aconteceu em mim
algo de infinitude
em breves versos
despejo da alma
inquietude
não pertenço a tempo algum
o espaço que me cerca
não limita o que meu ser carrega
mar aberto
***Para continuar lendo a análise literária de alguns aspectos imbricados na poética de Úrsula Avner, visite o Novidades & Velharias.