Ela enganara-se! Nada havia de âmbar em seu posto olhar. Nada de estrelas na tarde. Nada de fabulações... Era possível tal engano?
— Sim, era! Uma voz polida e confidente lhe respondera sem piedade. E prosseguia sua análise:
— Minha amiga..., às vezes nos enganamos, sobretudo quando enxergamos a realidade conforme as nossas indeléveis vontades!...
— Sim... Ela murmurava.
— Não chore..., minha boa amiga, sempre haverá flores no final da tarde, mesmo que, lá estejam, para enfeitar os espinhos e acomodar a fadiga!... Não chore...
— Sim...
(Mas, ela se enganara!...)