Moça da bicicleta: Ana Moraes
imagem extraída do ellenismos
Quando menina adorava bicicleta. Levava bons tombos - eram certos! - mas não desistia de dominar a máquina. Soltava as mãos do guidon: irra! pedalava estrada infinita!... Até que um dia caminhão me retirou da trilha. Arranhando-me pernas, joelhos, pés... sonhos. Deixou-me arisca: cicatriz no ombro, ferida na alma...
*Texto escrito a partir de lembranças de fatos reais da meninice, memória reativada após leitura de Nina Rizzi.
**A escrita foi composta na caixa de comentários do blog da poetisa e sofreu pequenas alterações.