18/09/2009

arranhões

Para mim e tu (nina rizzi)

Moça da bicicleta: Ana Moraes
imagem extraída do ellenismos
Quando menina adorava bicicleta. Levava bons tombos - eram certos! - mas não desistia de dominar a máquina. Soltava as mãos do guidon: irra! pedalava estrada infinita!... Até que um dia caminhão me retirou da trilha. Arranhando-me pernas, joelhos, pés... sonhos. Deixou-me arisca: cicatriz no ombro, ferida na alma...
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*Texto escrito a partir de lembranças de fatos reais da meninice, memória reativada após leitura de Nina Rizzi.
**A escrita foi composta na caixa de comentários do blog da poetisa e sofreu pequenas alterações.

"O sonhador, em seu devaneio, não consegue sonhar diante de um espelho que não seja profundo."

(Gaston Bachelard)