Dedico esses versos aos amigos da Blogosfera: Bina Goldrajch, Marcelo Novaes, Taninha Nascimento, Wellington Guimarães, Mirze Souza e Rô Daros.
Às vezes posso ser cruel
porque plana, ama, visceral.
Às vezes sou uma boa menina...
À bandeja da fera, servil, colossal.
E posso estar numa breve fadiga:
nuvem, volátil, atemporal.
Assim segue a ciranda e sigo a sina
porque seda, sombrio, no azul do firmamento.
(Mas, quem disse que seria festa, espaçamento?)
A não-identidade é um ócio permeável.
Todo meu ser se condensa na máxima desdobrável:
“Viver não é bom apetite
nem anorexia”...
Irei esvanecer por indigestão!...
Arte de Luís Ralha. Disponível em: http://cuidadinho.blogspot.com/