Catarina e Ana Amélia, duas vidas distintas.
Um silêncio comum: Túlio!
E a sua ave de rapina...
Enquanto Catarina sorria
Ana Amélia se entristecia
(E o Túlio?... a todas comprazia)
Ana Amélia se entristecia
(E o Túlio?... a todas comprazia)
Enquanto Ana Amélia cozia o almoço
Catarina se entretia no cordão
(E o Túlio?... fazia bolhas com sabão)
Catarina se entretia no cordão
(E o Túlio?... fazia bolhas com sabão)
Enquanto a Catarina saía da fadiga
Ana Amélia reacendia o fogo
(E o Túlio?... se mostrava atencioso)
Ana Amélia reacendia o fogo
(E o Túlio?... se mostrava atencioso)
Enquanto Ana Amélia serena dormia
Catarina nos lençóis suplicava...
(E o Túlio?... cansado se glorificava)
Catarina nos lençóis suplicava...
(E o Túlio?... cansado se glorificava)
Catarina e Ana Amélia, vidas distintas,
almas atadas
à calada ave de rapina!...