Não sabes,
meu caro bom moço,
quanto custa-me o esforço
do teu olhar me desviar.
Não sabes,
meu atroz charmoso,
do receio que tenho de ti
E da lua e do fogo e do ar...
Mas saiba,
meu bem precioso,
dentre as coisas
da terra, do sol e do mar
tu tens sido
o presente valoroso
que faz minha vista versejar!...