13/12/2011

amor na primavera (2)


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e o dantes genuíno
torna-se hino de renovação
as flores adornadas, outrora vívidas
e compartilhadas, representavam alegorias
em que se (in)venta utópica tradição
e a saudade talhada, artilharia
reacionária, intenta
consolidação

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"O sonhador, em seu devaneio, não consegue sonhar diante de um espelho que não seja profundo."

(Gaston Bachelard)