à Lê Fernand’s, poeta.
ando tão sem ânimo...
[de certa maneira entristecida]
há tanto o que dizer
'quefazer'
no entanto
as palavras parecem
[nada] me pertencer
restam-me as reticências
o amor profano
a madrugada
o escândalo em mim
o amor profano
a madrugada
o escândalo em mim
o canto na primavera
a época que somos
sóis
e flores no campo
mas e você o que faz
que não repara no chão
por onde tem que passar
e pisa em meu coração?
Dominguinhos,
In fragmento de Retrato da vida