Esqueceram de mim...
Esqueceram de mim...
E daí?
Esqueceram de mim
E nem por isso rosas deixaram de desabrochar
Nem pássaros verdes perderam o canto
Nem percevejos os espantos.
Mas...
Esqueceram de mim!
E apesar dos não-escândalos
Eu ainda clamo certa dança profana
com àses e valetes dos falantes, mudos e surdos
bazares, paralelos, dos bons e maus subterfúgios.
Mais...
esqueceram de mim:
Madrugada!
E daí?!