busco o brilho das estrelas
a sensação primeira do último olhar
voo em direção aos pássaros
contemplo caravelas e náufragos
desvio do que me faz recuar
são tantas noites sem luar...
dias, cem olhos, manhãs, tardes a vagar
eu já não sei se posso...
se à óleo aquarela saberei [te] pintar
pois há mãos em meus sonhos
e elas desenham vidas análogas,
sem linhas paralelas...
*O poema visual de Fouad Talal (Gestalt II) contribuiu para elaboração do último terceto da canção.
*Imagem sem indicação de autoria, via Google.
*Imagem sem indicação de autoria, via Google.