Essa não é uma carta de amor. Não é uma expressão de afeto, nem mesmo o provérbio de uma oração parafraseada por minha solidão.
Essa não é uma construção advinda de uma inspiração, nem, tampouco, um soluço, um goto em meu coração.
Essa não é uma escrita de reflexão. Não é objeto da ciência, nem da religião. Essa é o nada, é o tudo, é apenas palavra.
Palavra que tomo emprestada, que revitalizo quando me tomam os ouvidos as vozes sufocadas ...
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