08/12/2007

Algodão doce




Tirarei o açúcar da boca
mas não para amargar a retina!

Tirarei, somente, o algodão doce
que me embriaga.

E, destilada,
corda bamba, cana, amarelinha.

Chove lá fora,
chuva, ali, fininha.


Chove no meu peito:
- Chora, aqui, a menininha!...



"O sonhador, em seu devaneio, não consegue sonhar diante de um espelho que não seja profundo."

(Gaston Bachelard)