27/08/2009
in-Variável
24/08/2009
Dor em três atos no Poema Dia
não mais cretina
não mais ladina
caudalosa
rósea
cor
tina
dilacera
alma
gentil
curva-
-línea
lápide
álgida
escarla-
tina
intacta
crua
muda
mole
dó
fina
fere
desce
serpentina
chove
engole
rosne
finda
!
.
.
.
* Texto escrito entre 16 e 17 de julho de 2008, revisitado pela autora em 24 de agosto de 2009 e publicado no Poema Dia.
** Poema repostado in te gral mente, no HF diante do espelho, em 25-08-09.
20/08/2009
dA dÁ
Texto também postado em O.Gato.da.Odete e em matéria
contextualizada no Maria Clara: simplesmente poesia.
18/08/2009
Re(s)postando (4)
Era primavera.
Havia pássaros e tinham borboletas.
Um grilo insistia em um monólogo.
Os raios finais da tarde acenavam para o lado noturno da hera:
cancioneiro de primavera!
Havia uma menina sentada no banco da praça: a espera!
Havia um olhar distante, distraído em alguma paisagem perdida.
Havia um relógio: sem batidas!
Havia um bêbado no canto: em pranto!
Havia um chinelo azul.
Tinham tamancos cor-de–rosa e uma carta envelhecida de baralho.
Havia parede, teto, assoalho...
Marcas de pés descalços; olhares sem óculos, sem esquadros.
E, lágrimas deslizavam ao longo do corredor oblongo decorado.
Passeio ao crepúsculo: Van Gogh.
Texto escrito em 04-02-08.
17/08/2009
Ma-gritte, Nina Ri-se
Arte: René Magritte
há homens chovendo
num quadro
e há infinitos quadros
de crianças que chovem
abandonadas em estações...
by Nina Rizzi.
Amigos,
...........convido-os à leitura do artigo "Ma-gritte, Nina Ri-se". Texto que propõe refletir as atmosferas poéticas e contextualizações conceituais intrínsecas ao poema “ma-grittando”, da poeta Nina Rizzi, publicado no "Maria Clara: simplesmente poesia". O artigo encontra-se disponível no Novidades & Velharias.
11/08/2009
inatingível
Arte: Susan Bourdet
Talvez ele tenha querido até mais...
se enrolado nos lençóis, nos travesseiros
quando mudo se fez coito, cio, tenaz.
Talvez ele tenha perdido a fé e a paz
na inoperância do verbo que, a tudo promete,
...............................boa sorte não traz.
Talvez seu mundo uma fábula
sem uva, sem meia, sem luva, sem ais.
Pavio que esbraseia:
....................................“tudo bem, tanto faz”...
Também, as uvas estavam verdes!...
10/08/2009
Mar vagabundo no Maria Clara: simplesmente poesia
Mar revolto: José Cavaliere
Há um mar em mim.
Um mar de águas revoltas.
Nuvens pesadas circulam passageiras
Areias, em fileiras, atiram-me ao fundo
quase sempre certeiras...
*Para continuar lendo, visite o Maria Clara: simplesmente poesia.
05/08/2009
alvo
Teci as flores em vermelho
.sol..náutico..índigo & brim
.quando fatal-
.......................mente
....................se desbotavam
nau frágil entre-
...........................meio
...................................clarim
era alvo
céu..mar..penh(a)sco
................................jaz mim...
"O sonhador, em seu devaneio, não consegue sonhar diante de um espelho que não seja profundo."(Gaston Bachelard)